terça-feira, 24 de março de 2009

É desta!

É desta que eu decido ser feliz. Andava indecisa, já desde o 31 de Dezembro, que é quando todos decidem isso. Eu dou luta a mim mesma. Estava indecisa.
Ser triste é bem mais fácil, o pessoal enrola-se num cobertor, reclama do frio, da chuva e da crise, trata mal alguns e muito mal outros e pronto. É o triste e o coitado. A pessoa torna-se impossível de aturar. Sente-se incompreendido (e é efectivamente) e não entende que os outros não compreendam mesmo. Mesmo que queiram. Para além de que maltrata os que tentam compreender.
Eu, não vou ser mais aquela tristeza. Nem adianta, acabou o reclamanço. Não há frio nem sonhos incompletos nem relações de merda (ups, saiu!) mal resolvidas que me importem a esse ponto. Shame on me que, submetida à dor (a sério) dos outros, decidi apanhar uma minha e torná-la séria.
Há tempo para tudo e deprimir é, efectivamente, uma forma de reacção eficaz. Quando auto-limitada (ou anti-depressivólimitada ou chádemaracujá-limitada, incensodecaneló-limitada ou seja o que for que funcione). Porque ninguem merece uma vida de tristeza. Ninguém merece rir pouco, ser pouco tolo, ser pouco feliz.
Quanto a mim, não há mais paciência para o meu eu triste. Nem tolerância. Amiguinha, agora é zero. Mas tinha de ser uma decisão tomada assim, hoje. Não podia ter sido no 31 porque aí todumundo decide o mesmo e depois os anjos devem ficar meios confusos e naquela "ah e tal deve ser só resolução de ano novo, dia 4 já tá a deprimir de novo!" e não nos levam a sério.
Anjos (e diabos), oiçam-me que desta feita estou a ser sincera: Não vou ser mais aquela tristeza. Sou só amor e esperança, força e coragem. Sou só positiva. E gira, muito gira! :P