terça-feira, 26 de maio de 2009

Da minha fotossintese...

Tenho um namorado que acredita profundamente na fotossintese.
Podia acreditar no fim do mundo, em homenzinhos azuis ou em sereias. Mas não, ele acredita na fotossintese. E é por isso que espeta as flores todas da casa à janela durante todo o santo dia. Fica lindinho, é certo. Dá ar de casa de gente de bem e não de dois desnaturados que jantam tremoços e kit kat (mini, que estamos de dieta!). É bonitinho, sim senhor. E, quem me conhece sabe, não mora cá muito jeito para plantinhas e coisas dessas. Metade morre e a outra metade só não morre porque tem sentido de sobrevivência muito, muito apurado.
Morria. Porque agora, o meu namorado, profundo adepto da fotossintese, fá-las ficar vivas. Como a mim.

terça-feira, 19 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Choro meu

Não está fácil. Nada mesmo.
Dei nisto agora. É uma choradeira pegada e eu nem sei porquê. Ando a modos que... sensivel.
Ele é lagriminha no olho durante o filme do tigre bebé do Odisseia, é choradeira "da braba" com aquele programa em que arranjam a casa toda de uma toda desgraçada familia. É vontade de levar para casa todos os cães vadios. E de abraçar qualquer criança ranhosa com que me cruze. Ele é lágrima escondida (que menina cirurgiã não chora em público) quando eles me lambuzam com os beijos de "ufa que já me livrei desta!" e soluço engolido quando as noticias não são boas.
Não dá. Tanta sensibilidade prejudica-me. Tolda-me os olhos e não me deixa ver o mundo com clareza. Chorar é coisa de menina and it's a cold world.
A lagriminha no canto do olho não aumenta, decididamente, o respeito dos meus co-workers e do resto do mundo por mim. (e há algum?!?).
Estou a considerar comprar rimel á prova de agua mas ainda assim fica-se-me o trilho da (teimosa) lágrima marcado, a clarinho, sob o pó bronzeador.
Oh criatura dentro de mim mesma, vai lá ser chorona longe, tá?

domingo, 10 de maio de 2009

"Enche-o-saquismo" ao anjo da guarda...

Diz-se que do medo faz-se a prece. É verdade, mas não. A veia da espiritidade corre-me e, sem querer, dou por mim, a pedir. Tenho tido sempre esse cuidado, esse respeito de não pedir por mim. Quebrei quando pedi. Aquela vez. E me foi aceite a prece. Agora, mal de mim e de vós, dou por mim a pedir. Que me dê várias mãos, pensamento rápido e me faça colocar o afastador na melhor posição possivel.

Sei que para ti tem sido uma canseira seres meu anjo da guarda porque, entre tendões rasgados e intestinos embrulhados, te sobra muito pouco tempo para os teus outros protegidos e para coisas pessoais, tipo ir ao SPA dos anjos (que bem mereces!).

Acredito que só não me odeias porque nutres por mim aquele amor imenso que os seres superiores sentem.

E porque sabes que eu não sou perfeita, não nasci aprendida e desta arte sou pouco entendida. Por isso, perdoa o meu medo, o meu "enche-o-saquismo" e a minha prece constante. Atende só quando achares por bem. Ou não atendas.
Entende só que me sinto muito mais segura se te pedir apoio.