segunda-feira, 10 de setembro de 2012

De como as amigas nos lambem as feridas...

Porque as vezes e preciso fazer um ctrl+alt+delete e terminar tudo a meio. Fugir no entretanto. Fugir da rotina e dos medos. Dos doentes e das responsabilidades. Voltar e perceber que, dois anos depois, as pessoas continuam lá. As amigas continuam e recebem-nos com o mesmo carinho e ate com aquela atitude de "vamos la trata-la ainda melhor porque ela so tem disto uma vez por ano". Os desabafos. A praia com fofocas, o rir a toa, as saídas a noite... E morrer de saudades dos meninos entre uma coisa e outra. As vezes e preciso perceber que o nosso coração apertado ainda se aperta mais sozinho, deixa de relativizar as situações e nos torna em obcecadas por controlar e avaliar todas as atitudes, as horas de comer e banhos. vestidos que tem de condizer com bandoletes. E potencia a obsessão por limpar ranho e restos de leite no queixo. Guess what? Os meus meninos ficam ainda mais giros de ranho no nariz. Só que só consigo perceber isso agora. De certeza que tem alguma coisa a ver com sol na cabeça, sal no corpo e gargalhadas de amigas.

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